segunda-feira, 23 de setembro de 2013

06:30


Absorva o impacto, por favor, e zelo, dissabor.
Não fui feito pra lhe permitir inocente.
Vejo marcas em meu corpo e agora é tempo. E olha, flores,
risos, e muitos cantos me alimentaram,
mas também muito no canto, e ausente eu fiquei.
Agora posso lhe lembrar de que nós somos do tempo,
assim como o que se foi no sopro do instante, mas
Eu vou, de certo, bater no peito, entende? Quando for uma lembrança.
...
No meio da dança vi que o que se permanecia a se sentir no peito,
Além de qualquer interferência, ou de qualquer outra loucura convencional,
imerso ao sangue
eram Incertezas,
e amor.
Mas é mais certo que sou do tempo.
E o tempo é incerto.
Eu tenho uma vida.
Um tempão de vida.
Uma vida toda.
Uma
vida.
Pra Percorrer por Entre o desvendar
Porque sou esse que hoje crer,
e quem sou eu hoje que se entrega.
Que se faz sonhar que rir,
que venera, que se engana,
que aparece no caos,
e que acorda.
06:30 da manhã.
Me sentia bem pra levantar.
O sol ficava mais forte, então.
Estamos dentro do tempo. Dentro do tempo.
Dentro do tempo e coração.. .. .. .. ..   .. .. ..   .. ..   ..


Deibe Viana

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Arthur Schopenhauer

"A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e se desenvolve para suaviza-la"