sexta-feira, 26 de abril de 2013

bossame do perdão



Vê, escuto a dor a imaginar 
um chamado da fé no vão
Sê esse fio de me completar 
no laço que afirma a união
E por toda essa contradição 
apenas passar no tempo
ao cair no canto
cantar todo mau momento.
ao seguir em pranto
elevar tudo em meu coração.

Quem rege o sonho a atar 
um pobre regador de nadas?
Dê-me tua mão pra acalantar
um pouco sobre essas feridas
Não to por quem riu das brigas
apenas desentendi o vento
algo muito à quem do tanto
que sinto num pouco de seu alento
eu deixo a alma em teu encanto
por hoje e todas as minhas vidas.



Deibe Viana

terça-feira, 16 de abril de 2013

leve ao tempo



Ei de perceber o encanto
Pois cá me sei apenas sonhador
Oscilando solto no outro passo
Eu faço-me fenda na corte da memória
Deixe entoar na cor do vento, tempo
O que há pra se entender na dor e no afeto
E seja Doce Paz ante esse infinito em fúria
Ei de acordar de cima da montanha
Do canto meu, d’um infeliz caçador...
Aprontar-me em novo dia enfim
Produzir o quadro, o passo e o jardim
Mas pra esses que a hora enfrenta, tempo, eterniza
A palavra d’um pobre servo teu à leve brisa
Está soando aqui aos furacões do amor sem fim


Deibe Viana

Arthur Schopenhauer

"A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e se desenvolve para suaviza-la"