Essa é sua carne!
Do que os olhos deixam em silêncio
àquele decidido cheiro seu perturbador
e em mim, resta você
e o fim.
Do excesso que teimava no suor
os dentes, a pele e o cabelo.
Essa é minha hora!
Do passeio nos braços ao canto da boca
cantei em seu ouvido entre delírios e desordens
A perna do brinco que se perdia pela minha
e em nós, o nada era a percepção...
O vão amanhecia o dia
e o mundo ardia lá fora em vão
Matávamos de ensejos as vontades
Os desejos vibravam às mãos
Mas o instante maior acordou
De dentro do corpo arrepiado
um riso destravando o pecado ...
Floriu no risco da nossa cor melhor...
...Enfim veríamos o sol
Ali senti a razão sorrir e entender
O frio tomar conta do peito
A manhã me viu e o mar perfeito
Fez-se em ondas de Bom dia.
Fez-se em ondas de Bom dia.
Deibe Viana
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